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Abertura de Mercado: Tensões de lá, alívio de cá

A operação possui validade apenas para o pregão desta quarta-feira (2)

Crescem os temores globais após o Irã ter disparado na terça-feira (1) cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel, o que levou a uma ameaça de retaliação do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Diante disso, o que se vê nesta manhã de quarta-feira (2) são bolsas europeias e índices futuros de Nova York em leve baixa.

Em outros mercados, o dólar opera estável nesta manhã, os rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) sobem e os contratos futuros do petróleo avançam pelo segundo dia consecutivo –vale observar que o Oriente Médio representa cerca de um terço dos suprimentos globais da commodity e o aumento dos riscos ao fornecimento do produto fez na terça-feira (1) o preço do barril disparar brevemente mais de 5%.

Se por um lado o desempenho dos mercados acionários impõe um viés negativo para as negociações locais, por outro lado, alguns fatores tendem a contribuir para a tomada de risco por aqui. Por exemplo, além do avanço das principais commodities, na terça-feira (1) a Moody’s elevou o rating soberano do Brasil, aumentando a chance de atração de mais fluxo estrangeiro em nosso mercado, especialmente agora que estamos à apenas um passo de nos tornarmos novamente grau de investimento. Ainda assim, o desconforto com as contas do Governo segue no pano de fundo e há um incômodo com a decisão do Governo de reduzir o contingenciamento de gastos e começar a mirar na banda de baixo da meta de superávit primário, o que pode ser arriscado se o crescimento desacelerar, pois reduziria a arrecadação e a possibilidade de cumprimento das metas do arcabouço fiscal.

Agenda econômica

Brasil

Os dados de produção industrial são os destaques. Além disso, o novo presidente da Vale, Gustavo Pimenta, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, concedem entrevista (16h). À noite, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz palestra em evento em São Paulo (19h).

EUA

Está previsto o relatório da ADP e entre os eventos, os dirigentes do Fed Beth Hammack, de Cleveland (10h), Alberto Musalem, de Saint Louis (11h05), Tom Barkin, de Richmond (12h30) e a diretora Michelle Bowman (12h) fazem aparições públicas hoje.

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