A última sessão da semana começa mais calma no exterior, com rendimentos dos títulos de renda fixa americanos (Treasuries) dando sequência à queda da véspera, avanço da maioria das bolsas da Europa e futuros de Nova York, e estabilidade do dólar em relação a divisas rivais. Na China, o banco central não mexeu nos juros de empréstimos de médio prazo, como era esperado, após a onda de cortes de taxas no mês passado para estimular a retomada da economia. Apesar disso, o minério de ferro teve alta firme de 2,81% em Dalian, aos US$ 106,74. Já o petróleo negocia próximo da estabilidade.
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Por aqui, em meio ao ambiente favorável no exterior e avanço do minério de ferro, o Ibovespa pode estender o movimento positivo da véspera, após uma semana turbulenta por dúvidas sobre o cenário fiscal e alta da inflação. O ETF brasileiro EWZ e a ADR da Vale subiam 0,18% e 1,14% no pré-mercado em NY, respectivamente, por volta das 7h. Além do contexto macro, o mercado deve reagir também aos resultados da Vale e da Suzano, que em geral superaram as estimativas com forte produção compensando os preços mais baixos das respectivas commodities, minério de ferro e celulose.
Agenda econômica
Brasil
Nesta sexta-feira, a Vale assina com a BHP o acordo relativo à Tragédia de Mariana (11h), a Aneel define bandeira tarifária de energia elétrica de novembro. O balanço da Usiminas sai antes da abertura do mercado.
EUA
Nos EUA saem as encomendas de bens duráveis (9h30), a pesquisa da Universidade de Michigan sobre sentimento e expectativas de inflação dos consumidores dos Estados Unidos (11h) além de discurso da presidente do Fed de Boston, Susan Collins (12h).
Europa
O dirigente do BCE e presidente do BC da França, François Villeroy de Galhau, e primeira-vice-diretora-gerente do FMI, Gita Gopinath, falam em painel sobre política monetária em evento (14h45).
