Na volta do feriado local, o que se vê são índices futuros em Nova York e as principais bolsas europeias em baixa moderada, em um sinal de que os investidores aguardam a publicação do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), que é tido como medida de preços preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para a tomada de suas decisões, para enfim obter maiores pistas sobre o tão aguardado início do processo de flexibilização monetária na maior economia do mundo.
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Além disso, o ex-presidente Donald Trump foi considerado culpado no primeiro julgamento criminal, um veredicto que pode remodelar o cenário político americano cinco meses antes do dia das eleições, trazendo novos contornos ao cenário global.
Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) avançam, os contratos futuros do petróleo operam estáveis, após duas baixas seguidas, depois que um indicador destacou preocupações com excesso de oferta antes da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no domingo (26), enquanto os preços futuros do minério de ferro seguem perto do nível mais baixo em duas semanas, acumulando uma perda de cerca de 4% nesta semana – o pior desempenho em dois meses.
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Por aqui, os ajustes tendem a ser mais intensos, especialmente se considerarmos que durante o feriado os mercados internacionais já haviam recuado. A agenda mais esvaziada, somada à liquidez ainda restrita em função da emenda do feriado, também não devem contribuir para um desempenho destacado dos ativos domésticos nesta sexta-feira (31).
Agenda econômica
EUA: Destaque para a inflação medida pelo PCE referente a abril, que será divulgada antes da abertura dos negócios (9h30), em conjunto com dados sobre a renda e os gastos. Depois disso (10h45), está prevista a divulgação do índice dos gerentes de compras (PMI) sobre a atividade empresarial em Chicago e, mais tarde (14h), saem os números da Baker Hughes a respeito dos poços de petróleo em operação.
Para encerrar a semana, depois do fechamento das bolsas (19h15), está prevista uma palestra do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, um dos presidentes regionais do Fed que têm direito a voto no comitê de política monetária neste ano.
Europa: O índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro avançou 2,6% na comparação anual na preliminar de maio. O resultado representa aceleração após a alta de 2,4% vista em abril e também superou a expectativa de 2,5%. Na comparação mensal, o indicador subiu 0,2%, número superior à alta de 0,1% esperada. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 2,9% na comparação anual de maio, quando se previa 2,7% e, na comparação mensal, subiu 0,4%.
China: O PMI industrial recuou de 50,4 em abril para 49,5 em maio, abaixo da expectativa de estabilidade em 50,4. Já o PMI de serviços recuou de 51,2 em abril para 51,1 em maio, permanecendo em território de expansão, mas abaixo das expectativas de alta para 51,3.
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