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Os principais mercados internacionais avançam nesta manhã diante dos novos planos do presidente americano Donald Trump anunciar um acordo comercial “importante”, o que eleva o otimismo (ou pelo menos a percepção) de que os Estados Unidos estão avançando em negociações com outros países. Importa dizer que a turbulência no mercado diminuiu significativamente desde as primeiras semanas de abril, em parte graças às concessões comerciais de Trump, mas também após uma série de dados econômicos americanos.
Em outros mercados, o bitcoin salta ao maior nível em mais de dois meses, enquanto os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e o dólar também sobem. Entre as principais commodities, os contratos futuros do petróleo avançam com o possível acordo comercial americano, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 2,73% na madrugada em Dalian, na China, aos US$ 96,08 por tonelada, em reação à confirmação pela principal associação siderúrgica chinesa de que as restrições à produção de aço no país estão em andamento.
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Por aqui, além da influência externa mais positiva, os investidores repercutem a decisão do Copom, amplamente esperada, de elevar a Selic em 0,50 pp (ponto percentual), para 14,75% ao ano –o maior nível desde 2006. Contudo, no comunicado, o Banco Central evitou sinalizar próximos passos, portanto é provável que as apostas para manutenção da taxa em junho ganhem mais força agora.
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Agenda econômica
Brasil
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve alta de 0,30% em abril, após queda de 0,5% em março, um pouco acima do previsto (0,35%). Ainda hoje saem os dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) de produção e vendas de veículos de abril (10h).
EUA
São esperados os dados de pedidos semanais de auxílio-desemprego e custo unitário de mão de obra (9h30), os estoques no atacado de março (11h) e, no mesmo horário, o presidente Donald Trump realiza coletiva para anunciar um novo acordo comercial, ainda sem país revelado.
Europa
Destaque para a decisão de juros do Banco da Inglaterra (8h)
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