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O dia foi de baixa nas principais bolsas internacionais, refletindo dados mais fortes que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos e uma revisão para cima no índice de inflação preferido do Federal Reserve (PCE).
Esses fatores reduziram as apostas em cortes de juros, impulsionaram os rendimentos dos Treasuries e fortaleceram o dólar frente às principais moedas. O petróleo também recuou, em meio a preocupações com excesso de oferta, apesar das tensões geopolíticas persistentes.
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No Brasil, o Ibovespa acompanhou o viés negativo do exterior, pressionado também por fatores domésticos. A leitura do IPCA-15 abaixo das expectativas trouxe algum alívio, mas o Relatório de Política Monetária do Banco Central reforçou uma postura conservadora, sinalizando manutenção da Selic em patamar elevado por mais tempo.
Na sessão, o principal índice da B3 caiu 0,81% aos 145.306 pontos, com giro financeiro de R$ 19 bilhões. No câmbio, o dólar ganhou força frente ao real e subiu 0,69%, cotado a R$ 5,36, refletindo tanto o cenário externo quanto ajustes internos após a divulgação dos indicadores econômicos. Na curva de juros, os vencimentos curtos permaneceram estáveis, enquanto os longos avançaram, em meio à percepção de maior incerteza fiscal e monetária.
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