As bolsas internacionais operam com viés negativo nesta quinta-feira (30), em movimento de realização após avanços recentes e diante do impacto moderado das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. A redução das tarifas americanas sobre produtos chineses trouxe algum alívio, mas o tom cauteloso do Federal Reserve, sinalizando pausa nos cortes de juros em dezembro, levou a ajustes nos mercados: índices recuam em Nova York, os rendimentos dos Treasuries avançam e o dólar se fortalece globalmente. Na Europa, as bolsas reagem de forma tímida à manutenção das taxas pelo BCE e ao PIB acima do esperado na zona do euro, enquanto petróleo acompanha o minério de ferro e registra leve alta neste início de tarde.
No Brasil, o Ibovespa segue renovando máximas históricas, apoiado pelo otimismo com o acordo sino-americano e pela deflação do IGP-M em outubro, que reforça expectativas de corte na Selic. A temporada de balanços também contribui para o bom humor. Por volta das 14h, o índice avançava 0,34%, aos 149.139 pontos, rumo à sétima alta consecutiva, enquanto o dólar subia 0,47%, cotado a R$ 5,38, refletindo a aversão global ao risco e a alta dos Treasuries.
Na carteira do Ibovespa, Ambev (ABEV3) se destaca com forte alta após lucro acima das estimativas e anúncio de recompra de ações, enquanto MBRF (MBRF3) lidera os ganhos ao recuperar parte das perdas da véspera. No setor bancário, as ações de Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) sobem. Petroleiras acompanham o leve avanço do Brent e do WTI, e mineradoras operam mistas, com Vale (VALE3) em alta moderada e siderúrgicas sem direção clara, refletindo oscilações do minério de ferro.
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