
A última sessão da semana foi marcada por desempenho majoritariamente positivo nas bolsas internacionais. Nos Estados Unidos, os índices S&P 500 e Dow Jones avançaram, impulsionados pelo bom desempenho das big techs e pela valorização das montadoras, após notícias de que o governo Trump estuda um alívio tarifário para a produção de automóveis. Enquanto isso, os juros dos Treasuries subiram e o dólar perdeu força frente a outras moedas.
Na Europa, o FTSE de Londres renovou máximas históricas, enquanto o DAX alemão foi a única exceção, encerrando em queda. O petróleo ensaiou recuperação após quedas recentes, favorecendo empresas do setor de energia.
No Brasil, o Ibovespa teve um dia de oscilações contidas, em meio ao aumento da percepção de risco fiscal. A preocupação foi alimentada por avanços em pautas que podem comprometer a arrecadação e pressionar a inflação, o que contribuiu para a elevação dos juros futuros. Apesar disso, o índice conseguiu fechar em leve alta de 0,17%, aos 144.201 pontos, com giro financeiro de R$ 16,2 bilhões.
No mercado de câmbio, o dólar recuou 0,05% frente ao real, cotado a R$ 5,34, acompanhando o movimento externo. Como destaque da agenda doméstica, a produção industrial acima do esperado trouxe algum alívio pelo lado da atividade, mas adicionou incertezas quanto ao início do ciclo de cortes de juros.
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