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Os mercados internacionais encerraram a sessão em alta, apoiados pela expectativa de avanço nas tratativas comerciais entre as duas maiores economias do mundo e pela possibilidade de novo corte de juros pelo Federal Reserve nesta semana. Em Nova York, o bom desempenho das gigantes de tecnologia reforçou o apetite por risco, enquanto as bolsas europeias também fecharam com ganhos moderados. Na Ásia, os índices já haviam mostrado força mais cedo.
Entre as commodities, o petróleo e o cobre subiram na margem, refletindo um sentimento mais construtivo sobre o comércio global e algum alívio nas tensões geopolíticas. O minério de ferro avançou cerca de 1,9% em Dalian, sustentando perspectivas positivas para o setor de mineração.
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No Brasil, o Ibovespa renovou máximas intraday na casa dos 148 mil pontos antes de perder parte do ímpeto, mas ainda fechou em alta de 0,55%, aos 146.969 pontos, com giro financeiro de R$ 16,4 bilhões. O real se valorizou frente ao dólar, que recuou 0,41%, cotado a R$ 5,37, movimento que contou com atuação do Banco Central por meio de leilão casado para suavizar o cupom cambial.
Os juros futuros encerraram próximos à estabilidade, após cinco sessões de queda, em um pregão marcado por agenda doméstica mais leve e liquidez contida. O Boletim Focus trouxe novas revisões baixistas para o IPCA, reforçando um pano de fundo benigno para a inflação. Com eventos relevantes no exterior nos próximos dias, os investidores devem manter postura seletiva, mas o tom geral segue construtivo.
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