Os mercados globais fecharam a terça-feira (9) em tom cauteloso, à espera da última decisão de política monetária do Federal Reserve neste ano. A expectativa segue por um corte nos juros, mas o foco recai sobre o tom do comunicado e as projeções para 2026. As bolsas europeias e de Nova York encerraram o dia com comportamento misto, em meio a ajustes antes do anúncio do Fed. Nos Treasuries, os rendimentos avançaram ao longo da curva, com movimento mais intenso nos vértices curtos, reforçando a cautela do mercado, enquanto o dólar manteve valorização frente às principais moedas e pressionou commodities como o petróleo, diante do ceticismo sobre um possível acordo entre Rússia e Ucrânia e sinais de excesso de oferta.
No Brasil, após chegar a recuar quase 2% pela manhã em meio à aversão ao risco, o Ibovespa se recuperou e fechou próximo da estabilidade (-0,13%) aos 157.981 pontos. O giro financeiro somou R$ 25 bilhões. A melhora foi apoiada por ações ligadas a commodities, mesmo com o recuo do minério de ferro e do petróleo. Bancos, por outro lado, registraram desempenho negativo diante da cautela com a reunião do Copom e o noticiário político. Por fim, os juros futuros subiram em toda a curva e o dólar avançou 0,28%, cotado a R$ 5,44, em meio à percepção de maior risco fiscal.
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