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Corte de juros nos EUA perde força e mercados operam com cautela; Ibovespa se apoia em commodities

Mercados operam com viés misto nesta segunda (25), refletindo a prudência dos investidores após o otimismo com o discurso de Powell

No exterior, os mercados operam com viés misto nesta segunda-feira (25), refletindo a cautela dos investidores após o otimismo com o discurso de Jerome Powell no Jackson Hole na última sexta-feira.

Embora o presidente do Federal Reserve (o banco central americano) tenha sinalizado abertura para cortes de juros, outros dirigentes reforçaram a necessidade de prudência, o que elevou os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) e pressionou o dólar.

Neste contexto, as bolsas americanas alternam entre leves altas e quedas, enquanto na Europa o sentimento é negativo, com destaque para o impasse comercial entre EUA e Coreia do Sul. Em paralelo, commodities como petróleo e minério de ferro avançam, sustentadas por tensões geopolíticas e estímulos na China.

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No Brasil, o Ibovespa mantém trajetória positiva, impulsionado pela valorização das commodities e pela expectativa de queda da Selic, após nova rodada de revisões baixistas no Boletim Focus. Desta forma, os juros futuros recuam, especialmente nos vértices longos, e o dólar perde força frente ao real, favorecido pelo fluxo externo e apetite por risco.

Por volta das 14h20, o principal índice da B3 subia 0,20% aos 138.251 pontos, com destaque para os setores de materiais básicos e imobiliário. No câmbio, o dólar recuava 0,35% frente ao real, cotado a R$ 5,41.

Entre as ações, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) (PCAR3) lidera os ganhos após a família Coelho Diniz ampliar sua participação e convocar Assembleia Geral Extraordinária para reformular o conselho, o que reacende expectativas de mudanças estratégicas. As elétricas sobem com otimismo em relação aos próximos leilões de capacidade, favorecendo modelos integrados como o da Eneva (ENEV3).

O setor financeiro reage à queda dos juros futuros, embora alguns papéis passem por realização. Já a Braskem (BRKM5) recua após rebaixamento de rating pela S&P, enquanto RD Saúde (RADL3) devolve parte dos ganhos recentes. Mineradoras e siderúrgicas avançam com o salto do minério de ferro na Ásia.

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