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Dólar dispara e ouro renova recorde em dia de Ibovespa pressionado por risco fiscal

Incertezas nos EUA e na França elevam o dólar e o ouro, enquanto o mercado local reage à indefinição fiscal sobre MP que que altera a tributação de investimentos

No exterior, os mercados seguem em compasso de cautela, com investidores monitorando a paralisação do governo americano e a instabilidade política na França — fatores que fortalecem o dólar e levam o ouro a um recorde histórico acima de US$ 4 mil por onça. As bolsas de Nova York e os Treasuries iniciam a tarde em queda, após comentários de dirigentes do Federal Reserve e dados do Fed de Nova York indicarem piora nas expectativas de emprego e alta nas projeções de inflação. O petróleo, por sua vez, devolve ganhos diante da perspectiva de oferta robusta pela Opep+.

No Brasil, o clima fiscal dita o tom e pressiona os ativos locais. A indefinição sobre a votação da MP que substitui a alta do IOF aumenta a aversão ao risco, elevando os prêmios na curva de juros futuros. Às 14h15, o Ibovespa recuava 1,66%, aos 141.224 pontos, enquanto o dólar avançava 0,70%, cotado a R$ 5,35, acompanhando o movimento global da moeda.

Entre as ações, MRV (MRVE3) lidera as perdas, despencando mais de 10% após divulgar números fracos no 3º trimestre, arrastando outras construtoras como Direcional (DIRR3) e Cyrela (CYRE3). A alta dos juros futuros também pesa sobre varejistas, com quedas expressivas para Azzas (AZZA3), Vivara (VIVA3) e Lojas Renner (LREN3). No campo positivo, GPA (PCAR3) sustenta ganhos após mudanças no conselho, enquanto exportadoras se beneficiam da valorização do dólar. Já as petroleiras recuam com Brent e WTI em baixa, e Prio (PRIO3) sente impacto da queda na produção.

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