A primeira sessão de fevereiro foi de recuperação para os índices acionários em NY, nesta quinta-feira (1). Como pano de fundo, os mercados se beneficiaram de um novo alívio no rendimento dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) que voltaram a cair. O movimento dos juros futuros reflete a expectativa de que o payroll, amanhã, apresente dados similares aos observados nos outros indicadores de mercado de trabalho já conhecidos na semana, e indique desaceleração.
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Na Europa, mais cedo, em decisão dividida, o Banco da Inglaterra manteve os juros inalterados e afirmou que ainda quer uma maior confiança na trajetória da inflação à meta antes de iniciar o ciclo de afrouxamento monetário. Contudo, o movimento de queda generalizada das bolsas por lá, foi pressionado pela leitura dos índices de gerentes de compras (PMIs) que indicaram contração da atividade.
Por aqui, o Ibovespa, após recuo de aproximadamente 4,80% em janeiro, se amparou na valorização das ações da Petrobras (PETR4), que subiram com expectativa de pagamento de dividendos extraordinários, apesar da queda do petróleo na sessão. Assim, ao término da sessão, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,57%, na máxima do dia, aos 128.481 pontos e giro financeiro de R$ 23,7 bilhões.
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No câmbio, o dólar apresentou queda de 0,44% frente ao real, aos R$ 4,92.
Por fim, na curva futura de juros, os rendimentos dos DIs se ajustaram para baixo ao longo de toda à curva a termo, acompanhando o desempenho dos juros futuros norte-americanos, mas também em resposta à continuidade dos cortes da Selic evidenciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na noite da última quarta-feira (31).
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