O mês de julho começou com viés de alta para as principais bolsas da Europa, norte-americanas e também no Brasil, impulsionadas pelo salto de 2,3% do petróleo Brent e de 2,5% na cotação do minério de ferro, por sua vez beneficiados por sinais preliminares de recuperação no mercado imobiliário na China. Nos Estados Unidos, dados divergentes de economia reforçaram as dúvidas sobre o processo de afrouxamento monetário à frente, mas apesar da alta dos juros dos treasuries, as bolsas voltaram a subir. Neste ambiente global, a bolsa local foi impulsionada pelas ações de commodities, garantindo alta para o Ibovespa, enquanto as ações mais cíclicas recuaram, penalizadas pelo avanço dos juros futuros. Ao término da sessão, o Ibovespa tinha alta de 0,65%, aos 124.718 pontos e volume financeiro de R$ 20,4 bilhões. Chamou atenção o movimento do câmbio, com o dólar encerrando em alta de 1,16%, já na casa dos R$ 5,65, com fundamento doméstico fragilizado diante das incertezas fiscais e possível impacto de movimentos técnicos no mercado de câmbio. Amanhã, a agenda nos EUA reserva o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell.
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