Uma nova rodada de dados macroeconômicos nos Estados Unidos confirmou a visão de arrefecimento do mercado de trabalho, mas sem sinais de colapso, além de sinalizar um quadro menos negativo no setor industrial do país. No entanto, o aumento nas tensões geopolíticas entre Israel e Irã deteriorou o apetite ao risco nos mercados internacionais, levando a maioria das bolsas da Europa e índices de Nova
York ao campo negativo. Além disso, os rendimentos dos Treasuries afundaram, em paralelo ao fortalecimento do dólar e ouro, refletindo o movimento de busca por proteção. A perspectiva de restrições na oferta decorrentes de um conflito maior no Oriente Médio também deu impulso para o petróleo, que saltou 5% durante o dia e fechou em alta de mais de 2%.
Leia também
Por aqui, o avanço do petróleo impulsionou as ações do setor, sobretudo as da Petrobras, e estimulou o Ibovespa. Nesta terça-feira, o principal índice da B3 subiu 0,51%, aos 132.495 pontos, com giro financeiro de R$ 23,4 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,31% frente ao real, cotado a R$ 5,46. Nos juros futuros, o movimento foi de queda generalizada ao longo dos vencimentos da curva a termo, refletindo o comportamento dos Treasuries e apesar da alta do índice PMI industrial e do IPC-Semanal de setembro acima do previsto – que reforçaram a leitura de economia mais aquecida e com pressão por parte da inflação.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos