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Fechamento de Mercado: Sem surpresas, S&P500 e Nasdaq renovam máximas… de novo!

Confira os detalhes do pregão desta quarta-feira (3)

Nesta quarta-feira os índices S&P500 e Nasdaq renovaram máximas de fechamento mais uma vez. Como pano de fundo, a agenda norte-americana reservou uma série de indicadores que contribuíram para esse comportamento positivo. Pela manhã, a pesquisa ADP indicou a criação de 150 mil novos empregos no setor privado em junho, abaixo das expectativas. Além disso, os pedidos semanais de auxílio-desemprego avançaram para 238 mil, contrariando à expectativa de estabilidade. Por fim, as encomendas à indústria caíram 0,5% em maio, quando era esperado uma alta. Esta combinação de dados de trabalho e atividade mais fracos direcionaram novamente as apostas majoritárias de que o corte de juros começa em setembro nos EUA. Contudo, a sessão foi mais curta em virtude do feriado de Dia da Independência (Independence Day) que acontece amanhã. Nesse sentido, as bolsas encerraram antes da divulgação da Ata referente a última reunião de política monetária que foi conhecida durante à tarde. O documento reforçou que a maioria dos dirigentes enxergam “gradual arrefecimento da economia”. Enquanto isso, na Europa, as bolsas acompanharam o viés positivo e encerraram também com ganhos, corrigindo perdas recentes e à espera das definições nas eleições parlamentares no Reino Unido.

Por aqui, o bom humor externo se somou ao avanço das commodities, em sessão que marcou a quarta alta consecutiva da cotação futura do minério de ferro e a cotação futura do petróleo avançou mais de 1%, embora as ações da Petrobras tenham seguido em tendência contrária. Além disso, a produção industrial de maio foi conhecida e recuou 0,9% na variação mensal, resultado melhor do que previam os analistas (-1,6%). Com maior apetite aos ativos de risco, houve espaço para ajustes para baixo nos
juros futuros em toda curva a termo, bem como para o arrefecimento do dólar que recuou 1,70% frente ao real. Assim, o Ibovespa terminou com ganhos de 0,70% aos 125.662 pontos e giro financeiro de R$ 21 bilhões. Para amanhã, o dia tende a ser de liquidez restrita, pois não contará com o referencial norte-
americano, uma vez que o feriado manterá as bolsas, por lá, fechadas.

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