A primeira semana do ano encerrou no terreno negativo, porém a sessão desta sexta-feira foi positiva para o Ibovespa. Por aqui, o dia foi de divulgação da produção industrial de novembro, que avançou 0,5% na variação mensal, mas praticamente não fez preço para os ativos.
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O comportamento do índice, que terminou com alta de 0,61% aos 132.023 pontos e giro financeiro de R$ 19,4 bilhões, foi direcionado principalmente pelo comportamento externo. Lá fora, a agenda norte-americana reservou os dados do payroll com o mercado de trabalho voltando a mostrar força. Em dezembro, foram gerados 216 mil novos postos de trabalho, acima das expectativas do consenso em 175 mil.
Além disso, a taxa de desemprego permaneceu em 3,7%, enquanto era esperado avanço para 3,8%. Por fim, o salário médio por hora avançou mais do que o esperado. Os dados de hoje se somaram a pesquisa ADP e a ata do Fomc que foram conhecidos ao longo da semana e já colocavam dúvidas quanto à possibilidade de início de corte de juros em março deste ano, como muitos agentes estimam.
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Apesar disso, as apostas ainda apontam, em sua maioria, para março, porém a crença majoritária agora é de que o ciclo será mais comedido, com 1,25 pp de corte em 2024. Neste contexto, os índices acionários em NY mostraram indefinição e oscilaram entre altas e baixas, encerrando muito próximos à estabilidade. Na Europa, a inflação ao consumidor na zona do euro acelerou em dezembro e a leitura do indicador foi o catalisador para o comportamento negativo das principais bolsas locais.
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