A sessão desta terça-feira foi de pouco apetite nos mercados internacionais e consequentemente na bolsa brasileira. As dúvidas que pairam sobre a economia chinesa ganharam mais um capítulo na madrugada de hoje, quando teve início o Congresso Nacional do Povo no qual foi indicada uma meta de crescimento em cerca de 5% para a economia local em 2024.
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Além disso, a sinalização de aumento do orçamento de defesa também deu luz à questão geopolítica que também tem sido um ponto de atenção quando se trata da região. Assim, o comportamento negativo observado mais cedo nos mercados asiáticos transbordou para a maioria dos mercados europeus, que seguiram em compasso de espera pela decisão de política monetária que será conhecida na próxima quinta-feira.
Enquanto isso, em NY os índices acionários deram sequência ao movimento de realização de lucros, após as altas recentes, com as leituras de índices de gerentes de compras (PMIs) corroborando à queda dos juros dos Treasuries, mas ficando em segundo plano no comportamento das bolsas. Por lá, os investidores também aguardam, neste caso, os dados de mercado de trabalho (payroll) reservados para a agenda de sexta-feira e as falas de Jerome Powell, presidente do Fed, no Congresso nos próximos dias.
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Neste cenário, o Ibovespa acompanhou o viés negativo de Wall Street, porém, por aqui, em menor magnitude. Ao final do pregão, o principal índice acionário da bolsa brasileira era negociado aos 128.098
pontos com queda de 0,19%, com giro financeiro de R$ 20,5 bilhões. O dólar, por sua vez, teve leve avanço frente ao real, de 0,17%, e encerrou cotado em R$ 4,96. Já os principais contratos de juros futuros domésticos apresentaram queda em todos os vencimentos, em linha com os rendimentos dos Treasuries nos EUA, em dia em que a Pesquisa Focus foi conhecida e trouxe ajustes marginais para PIB
e inflação (mais detalhes você encontra na sessão de Economia).
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