Em sessão de agenda econômica esvaziada, os índices acionários norte-americanos encerraram próximos à estabilidade. Assim, o destaque por lá foi a declaração de um dirigente do Fed, o presidente da distrital de Minneapolis, Neel Kashkari. Ele disse que os juros estão em níveis elevados, e que a autoridade monetária não descarta elevar os juros novamente se a inflação voltar a subir.
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Contudo, sinalizou que não considera este o cenário mais provável. O pronunciamento ajudou a reduzir o ímpeto dos índices em NY, após acumularem altas na última semana e ontem. Mais cedo, na Europa, o
desempenho das bolsas foi mais positivo, embalados pela possibilidade do corte de juros no velho continente começar já em junho.
Por aqui, embora sem sustentação na cotação das commodities, a sessão foi positiva para Vale e Petrobras, e também para o setor financeiro. Consequentemente, o Ibovespa avançou 0,58% aos 129.211 pontos, com giro financeiro de R$ 23,2 bilhões. Em dia sem uma agenda econômica relevante também por aqui, os principais destaques na bolsa foram amparados pelas leituras de balanços na safra do primeiro trimestre de 2024.
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Vale lembrar, porém, que hoje teve início a reunião do Copom com definição para o começo da noite de amanhã. Quanto ao desfecho da reunião de política monetária, esperamos um corte de 0,25pp na Selic, uma vez que ainda nos parece prematuro estimar o tamanho dos efeitos no cenário fiscal e de inflação em meio à catástrofe climática no Rio Grande do Sul.
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