Em dia de certa escassez em termos de agenda econômica os mercados dos Estados Unidos engataram novo avanço pegando carona nos pedidos semanais de auxílio-desemprego, que caíram mais do que o esperado e ajudaram, por enquanto, a afastar os temores de uma provável recessão.
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E nem mesmo o avanço dos rendimentos dos Treasuries tirou o ímpeto dos índices acionários em Wall Street – Nasdaq e S&P 500, por exemplo, avançaram 2,9% e 2,3%, respectivamente. Enquanto na Europa, não houve um viés bem definido, com as principais bolsas apresentando comportamentos mistos.
Por aqui, o maior apetite externo, bem como o avanço nos contratos futuros de petróleo, se juntou aos bons resultados, na média, na safra de balanços. Companhias que divulgaram os números do 2T24 entre a noite de ontem e manhã de hoje, como Embraer, Dexco, Minerva, TOTVS (dentro do índice Bovespa), Grupo Casas Bahia e Guararapes (fora do índice), foram alguns dos principais destaques da sessão.
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Desta forma, o Ibovespa encerrou aos 128.661 pontos, alta de 0,9% e giro financeiro de R$ 20,4 bilhões. Importa dizer, que o avanço de hoje levou o principal índice brasileiro à terceira alta consecutiva. Além disso, a procura por ativos de risco permitiu o recuo de 0,9% na cotação do dólar, que voltou a figurar próximo aos R$ 5,57.
Na curva a termo, houve redução dos prêmios de risco, principalmente nos vencimentos médios e longos. Para amanhã, a agenda local terá como destaque a leitura do IPCA de julho, para o qual esperamos aceleração para 0,34% na leitura mensal, enquanto mais uma extensa rodada de resultadoscorporativos será digerida.
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