A quinta-feira (11) reservou as principais agendas econômicas da semana. Nos EUA, a inflação ao consumidor (CPI) de dezembro foi conhecida e o indicador superou as estimativas (+0,2%), ao avançar 0,3% na variação mensal. Na leitura anual, o avanço de 3,4% também veio acima do esperado pelo mercado. Assim, a sessão foi de volatilidade nos juros futuros norte-americanos, que refletiram também as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) que sinalizaram que ainda é cedo para pensar em corte de juros.
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Os discursos de hoje vão de encontro com a nossa percepção de que o ciclo de corte não deveria começar em março. Neste contexto, os índices em NY encerraram a sessão próximos da estabilidade, porém sem um viés único. Por aqui, a agenda também trouxe a inflação de dezembro e acumulado em 2023.
Na variação mensal, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou 0,56%, acima da mediana das expectativas. Com isso, a inflação em 2023 encerrou em 4,62%, ficando abaixo do teto da meta (4,75%) pela primeira vez em três anos. A leitura do dado de inflação também trouxe volatilidade à curva futura de juros local, que ao final da sessão tinha queda em praticamente todos os vértices.
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Na bolsa, com o auxílio de nomes ligados a commodities, o Ibovespa teve comportamento limitado, encerrando com leve queda de 0,15% aos 130.649 pontos e giro financeiro de R$ 20,4 bilhões.
No câmbio, o dólar encerrou o dia com depreciação de 0,34% ante o real, em R$ 4,88/US$. Por fim, ainda na esteira da leitura de dados de inflação, hoje à noite são aguardados o CPI e a inflação ao produtor (PPI) da China.
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