Após ontem a inflação ao consumidor colocar em dúvidas quando será o início de corte de juros nos EUA, hoje foi a vez de analisar a inflação ao produtor (PPI). A deflação de 0,1% observada em dezembro voltou a direcionar as apostas, em sua maioria, para um início de um novo ciclo de afrouxamento monetário já a partir do mês de março.
Leia também
Em resposta, a sessão foi de ajustes para baixo nos vértices de 2 e 10 anos na curva futura dos Treasuries. Apesar disso, a sessão foi de baixo apetite ao risco para os índices acionários em NY, talvez em virtude da ausência de negociação na segunda-feira, quando as bolsas permanecerão fechadas devido ao feriado de Martin Luther King. Mais cedo na Europa, as bolsas encerraram majoritariamente em terreno positivo.
Por aqui, o avanço nos preços futuros do petróleo, ainda repercutindo as tensões no oriente médio, e a queda dos juros futuros contribuíram para que o Ibovespa se segurasse em terreno positivo, de forma que ao término da sessão o principal índice da B3 era negociado aos 130.988 pontos com alta de 0,26% e giro financeiro de R$ 19,3 bilhões. Com maior busca por ativos de risco, o dólar voltou a mostrar fraqueza frente ao real e recuou 0,36% aos R$ 4,86.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Enquanto na curva doméstica de juros, os vencimentos voltaram a se ajustar para baixo em praticamente todos os vértices, dando sequência aos ajustes adotados após o conhecimento da inflação consolidada de 2023. Por fim, para a próxima semana, a agenda local e internacional reservará uma série de indicadores de atividade.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.