Na sessão desta quinta-feira (14), novos dados de inflação nos EUA provocaram aversão ao risco nos
mercados globais. Após o CPI (divulgado na terça-feira), mostrar uma inflação ao consumidor ainda
pressionada em fevereiro, hoje foi a vez do PPI reforçar as preocupações com o cenário inflacionário
nos Estados Unidos.
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A inflação ao produtor do país surpreendeu o mercado, com números bem acima do esperado – avanço de 0,6% em fevereiro e de 1,6% em base anual, acima da estimativa dos analistas de avanço de 0,3% e 1,1% respectivamente. A resiliência do indicador reduziu as expectativas pelo início dos cortes em junho, impulsionando os rendimentos dos Treasuries e o dólar no exterior. O sentimento de maior cautela também se refletiu nos mercados acionários que fecharam em queda tanto na Europa, quanto nos Estados Unidos.
Aqui no Brasil, o destaque da agenda econômica foi a divulgação das vendas no varejo, que surpreenderam mostrando crescimento em janeiro de 2,5%, superou o teto das estimativas dos
analistas. Apesar do dado positivo em termos de atividade, o indicador trouxe incertezas sobre a Selic
terminal.
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Com isso, o movimento foi de alta ao longo da curva a termo, seguindo também a direção
apontada pelos Treasuries norte-americanos. Já o Ibovespa caiu, em meio à queda das ações ligadas a
commodities, mas o recuo foi menor do que o registrado pelas bolsas americanas. Ao término do
pregão, o Ibovespa tinha queda de 0,25% aos 127.690 pontos com giro financeiro de R$ 23,9 bilhões. O
dólar à vista, por sua vez, fechou com alta de 0,22% cotado aos R$ 4,99/US$.
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