
A última sessão da semana foi marcada pela recuperação das bolsas em Nova York, após indicações do Congresso americano de que evitará uma paralisação (shutdown) das atividades do governo. A queda mais forte do que o esperado dos dados de sentimento do consumidor e aumento nas expectativas de inflação, divulgados pela Universidade de Michigan, não foram suficientes para diminuir o forte apetite
ao risco nos EUA, embora os rendimentos dos Treasuries avançaram.
Por aqui, o Ibovespa foi impulsionado pelo bom humor externo, bem como pela notícia de que a China orientou os bancos a aumentar os empréstimos e incentivar o consumo, o que gerou uma expectativa de estímulo na economia local. Em termos de agenda, o dia reservou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de janeiro foi outro dado de atividade que demonstrou fragilidade da economia brasileira – queda
de 0,1% na variação mensal, face a estimativa de alta de 0,1%. Apesar disso, a sessão foi de volatilidade nas taxas futuras de juros, com recuos nos vencimentos longos pela manhã, mas encerramento majoritariamente positivo ao final do pregão, talvez, reflexo da expectativa de nova alta da Selic na próxima semana. Contudo, o Ibovespa teve forte alta de 2,64% aos 128.957 pontos e giro financeiro de R$ 27 bilhões. Enquanto isso, no câmbio, o dólar apresentou queda de 0,98% cotado aos R$ 5,74.
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