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Fechamento de Mercado: Juros e commodities levam Ibovespa à quinta queda consecutiva

Confira os detalhes do pregão desta terça-feira (16)

A cautela voltou a nortear os mercados estrangeiros nesta terça-feira, diante das tensões no Oriente Médio e incertezas em torno da política monetária nos países desenvolvidos. Hoje, o alerta de membros do FED sobre a possibilidade de manutenção dos juros no nível atual por mais tempo deu novo fôlego aos retornos dos Treasuries e ao dólar, pressionando os índices de Nova York, que encerraram o dia apresentando sinais mistos, apesar do apoio de balanços corporativos.

Já na Europa, as bolsas apresentaram queda, a partir de declarações do governo israelense de que irá retaliar o ataque sofrido pelo Irã. Entre as commodities, o petróleo terminou o dia próximo da estabilidade, enquanto o minério de ferro recuou 1,49% nesta madrugada em Dalian, após a produção industrial e as vendas no varejo da China avançarem menos do que o previsto em março, apesar do PIB ter expandido mais do que o esperado.

No Brasil, os fatores externos somados ao desconforto do mercado com o afrouxamento da meta fiscal de 2025 anunciado ontem pelo Governo levaram a um novo e forte aumento das taxas futuras de juros (DI), reforçando o cenário de aversão ao risco no país. Na sessão, o Ibovespa caiu 0,75% aos 124.389 pontos, com giro financeiro de R$ 26,3 bilhões. No câmbio, o dólar apresentou forte avanço frente ao real, de 1,61%, cotado a R$ 5,27. Por fim, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou para o risco de uma piora nas tensões geopolíticas restringirem ainda mais as condições financeiras globais e causarem uma fuga de capitais de mercados emergentes – o que pode justificar em parte o movimento observado no câmbio nos últimos dias.

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