
Nesta quinta-feira, os mercados acionários em Nova York fecharam em queda. O bom humor com a possibilidade de novos cortes de juros no país, sinalizada ontem pelo Federal Reserve, deu lugar a avaliação de que o país corre o risco de passar por um período de inflação elevada e crescimento reduzido. Nesse ambiente, as bolsas europeias fecharam em baixa também após a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, alertar que o aumento de tarifas dos EUA pode enfraquecer o crescimento econômico da zona do euro.
Aqui no Brasil, a decisão do Comitê de Política Monetária de elevar a taxa Selic para 14,25%, reforçando em seu comunicado que segue atento ao nível elevado da inflação e que mantêm a intenção de aumentar a Selic na reunião de maio, mesmo que em menor intensidade, deu força aos juros futuros. O dólar manteve o ritmo de alta ante o real, acompanhando o movimento da moeda americana no exterior, e fechou cotado aos R$ 5,68 com avanço de 0,49%. Neste contexto, e após 6 sessões de alta consecutivas, os investidores realizaram lucros e o Ibovespa recuou 0,38% aos 132.008 pontos com giro financeiro de R$ 24 bilhões.
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