Após recente rali de alta observado nos últimos dias, a sessão desta quarta-feira (20) foi de realização de lucros para as principais bolsas globais. No exterior, apesar dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu (BCE) terem novamente alertado sobre o exagero na precificação do início do ciclo de afrouxamento monetário, os juros futuros voltaram a cair na sessão. No entanto, o movimento de descompressão dos prêmios de risco não foi suficiente para sustentar o avanço dos índices acionários.
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Por aqui, o Ibovespa seguiu a piora das bolsas americanas no final da tarde e recuou 0,79% aos 130.804 pontos, com giro financeiro de R$ 21,8 bilhões.
No câmbio, o dólar avançou 1% em relação ao real, cotado a R$ 4,91, enquanto nos juros, o movimento foi novamente de queda em todos os principais vértices da curva a termo, acompanhando os títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries), e com investidores de olho na votação da MP da subvenção do ICMS no Senado, uma das principais medidas do Governo para alcançar a meta de déficit fiscal zero no ano que vem.
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Para amanhã (21), são esperadas as importantes divulgações do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) no Brasil e do Produto Interno Bruto (PIB) americano do 3T23.
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