A desistência do presidente Joe Biden à reeleição dos Estados Unidos reduziu parcialmente o favoritismo do ex-presidente Donald Trump, deixando mais aberta a corrida eleitoral à Casa Branca e apoiando um novo rebalanceamento entre as ações, desta vez a favor das big techs. Nas bolsas, os índices de Nova York e da Europa encerraram o dia em alta, apesar do avanço dos rendimentos dos Treasuries na sessão. Já entre as commodities o dia foi de fraqueza, com temores quanto à demanda da China depois que um relatório apontou poucas perspectivas de estímulos para os próximos anos – o que colocou em segundo plano o inesperado corte nas taxas de juros do Banco do Povo (PBoC).
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Por aqui, sinais de ingresso de investimento estrangeiro em ativos locais – que ainda são vistos como bastante descontados em relação aos pares –, sustentaram uma sessão levemente positiva para o Ibovespa e para o real. Já nos juros futuros, os prêmios ao longo da curva arrefeceram a partir do alívio cambial e das expectativas para o IPCA de 2025 terem ficado estáveis no Boletim Focus, após 11 semanas de altas. Na sessão, o Ibovespa avançou 0,19% aos 127.860 pontos, com giro financeiro de R$ 16,9 bilhões, enquanto o dólar recuou 0,60% frente ao real, cotado a R$ 5,57.
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