O destaque da sessão desta quinta-feira foi a agenda norte-americana, com números dos PMIs de serviço, composto e Industrial que vieram acima do esperado. O PMI Composto, por exemplo, subiu a 54,4 em maio, versus previsão de 51,2, chegando ao maior nível em 25 meses.
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Neste indicador, números acima de 50 indicam expansão da atividade. Também por lá, investidores avaliaram o número de pedidos de auxílio desemprego que, neste caso, vieram abaixo das expectativas, reforçando uma economia americana ainda forte e balizando as expectativas dos investidores para a manutenção de juros altos por mais tempo. Em reação, os yields dos Treasuries subiram e os três índices de ações encerraram o dia no campo negativo.
Nem mesmo o NASDAQ avançou, apesar da alta de 9% das ações da NVIDIA após divulgação de balanço na véspera. Na Europa, os mercados encerraram a sessão sem direção única, embora majoritariamente em baixa, com os investidores ainda aguardando novas sinalizações a respeito de um possível corte de juros pelo BCE em junho. Por aqui, o mau humor externo e a permanente preocupação com a situação fiscal do país contaminaram os negócios desde o início da sessão e levaram o Ibovespa para o campo negativo pela 5a sessão consecutiva. Ao término do pregão, o índice tinha queda de 0,73%, aos 124.729 pontos e volume financeiro de R$ 22 bilhões, enquanto o dólar ficou estável aos R$ 5,15.
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