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Fechamento de Mercado: Resultados decepcionantes no 2T24 derrubam bolsas no exterior

Confira os detalhes do pregão desta quarta-feira (24)

A sessão desta quarta-feira foi de aversão ao risco no exterior, após frustrações com a temporada de balanços e cenário político ainda incerto nos Estados Unidos. Por lá, as bolsas de Nova York encerraram em queda firme, com recuo generalizado das “Sete Magníficas” – o que ficou evidenciado na queda de 3,64% do índice Nasdaq. Importa dizer que o resultado abaixo das expectativas divulgado pela Tesla
derrubou em 7% as ações da companhia e contaminou o apetite ao setor de tecnologia. Consequentemente, o S&P500 também sofreu a maior queda diária desde 2022, recuo de 2,31%. Mais cedo, na Europa, as bolsas fecharam a sessão majoritariamente em queda, pressionadas pelas ações do setor de luxo após resultado decepcionante da gigante LVMH – que agravou o receio sobre a desaceleração da demanda da China e perspectivas do segmento. Ainda por lá, o alemão Deutsche Bank sofreu o primeiro prejuízo trimestral desde 2020 e suas ações recuaram mais de 8% em Frankfurt.

Por aqui, o Ibovespa encerrou levemente negativo. A queda só não foi maior, principalmente, por conta dos ganhos das ações da Petrobras, beneficiadas pelo avanço das cotações de petróleo. Enquanto isso, os rendimentos dos Treasuries avançaram, em meio ao menor apetite por risco, contaminando a curva de juros brasileira, bem como o câmbio mostrou ímpeto do dólar frente ao real. Para a moeda, a sessão já era de valorização contra emergentes, penalizadas pelos desmontes de operações de “carry trade”, uma vez que o iene apresentou forte apreciação e costuma ser a moeda usada como “funding” para esse tipo de operação. A moeda nipônica se beneficiou da expectativa de aumento de juro pelo Banco do Japão na semana que vem. De volta para o Brasil, ao término do pregão, o Ibovespa era negociado aos 126.423 pontos, declínio de 0,13% e giro financeiro de R$ 18 bilhões. Já o dólar, avançou 1,25% aos R$ 5,66. Amanhã, a agenda internacional ganha relevância, com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do 2T24 nos EUA. A expectativa é de que a maior economia do globo cresça 1,7% no período, ante aumento anterior de 1,4%.

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