Nesta quinta-feira, novos dados da economia americana voltaram a pressionar a curva de juros e contaminaram as bolsas no exterior. A aceleração do índice de inflação PCE à taxa anualizada de 3,4% no primeiro trimestre, ganhando força depois de avançar 1,8% no quarto trimestre do ano passado, foi o principal ponto de desconforto, na véspera da divulgação do índice mensal.
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Ainda nos Estados Unidos, foi conhecido o PIB do 1T24, mas este indicador veio mais fraco do que o previsto – 1,6% vs. consenso de 2,5%. Nesse ambiente, as taxas futuras de juros subiram e as bolsas recuaram, em meio às incertezas quanto aos próximos passos da política monetária dos EUA. Na Europa, as bolsas encerraram o dia com viés de baixa, refletindo o cenário de cautela global, com exceção da bolsa de Londres, após resultados corporativos e com a notícia de que a BHP e a Anglo American podem realizar uma fusão, que criaria a maior empresa de cobre do mundo.
Aqui no Brasil, o exterior negativo e a queda das ações da Vale pesaram sobre o Ibovespa. Apesar da alta do minério de ferro, as ações VALE3 recuaram 2,1% na sessão de hoje após a divulgação do resultado do 1T24. Já as ações da Petrobras avançaram mais de 2% com a aprovação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários, o que ajudou a minimizar a queda do Ibovespa. Dessa forma, o principal índice da bolsa brasileira caiu 0,08% aos 124.646 pontos com giro financeiro de R$ 21,3 bilhões.
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O dólar por sua vez, avançou 0,30% cotado aos R$ 5,16/US$. Já as taxas dos principais contratos de juros futuros, que subiram durante a maior parte da sessão respondendo ao movimento observado nos Treasuries, inverteram a direção nos vencimentos curtos e médios no final do dia.
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