A sessão desta terça-feira (30) foi de volatilidade para os mercados acionários norte-americanos, com os investidores mostrando cautela antes da decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) amanhã. O Fed deve manter a taxa básica de juros dos EUA inalterada, mas pode dar pistas sobre a probabilidade de um corte acontecer nos próximos meses.
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De um lado, o mercado monitora os dados de inflação, que sugerem que os preços estão voltando a se comportar. Mas do outro lado, há sinais de que a economia americana continua aquecida, como mostraram hoje os números que foram divulgados de criação de emprego e confiança do consumidor, que vieram acima dos níveis previstos. Com isso, as apostas de início de corte de juros pelo Fed na reunião de março caíram ainda mais, o que pressionou as bolsas americanas durante boa parte do pregão. Porém, na parte final da sessão, a força do setor financeiro em Nova York ajudou a impulsionar o Dow Jones ao recorde histórico de fechamento. Nesse ambiente, os índices acionários americanos fecharam sem um viés único.
Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com os ganhos limitados no mercado de Frankfurt, após dados preliminares de atividade indicarem contração econômica da Alemanha.
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Aqui no Brasil, a cautela também predominou com os investidores atentos aos riscos ligados ao setor imobiliário chinês e as suas prováveis consequências para a demanda por minério de ferro, e à espera das decisões de juros por aqui e nos EUA. Ao término do pregão, o Ibovespa tinha queda de 0,86% aos 127.402 pontos com giro financeiro de R$ 21,7 bilhões.
No mercado de câmbio, o dólar à vista perdeu força nos últimos minutos da sessão e fechou próximo da estabilidade, cotado aos R$ 4,95/US$ (-0,01%). Enquanto isso, os juros futuros avançaram na maior parte da curva à termo.
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