A sessão desta quarta-feira reservou a leitura da ata referente a última reunião de política monetária do Fed. O documento indicou confiança por parte das autoridades monetárias de que a inflação nos Estados Unidos está caminhando de maneira sustentável para à meta de 2%. Importa dizer que amanhã será conhecido o dado de inflação ao consumidor (CPI) do mês de setembro, com expectativa de avanço anual de 3,2%, similar a leitura anterior. Se confirmado, este dado corroboraria a percepção dos dirigentes. De volta a ata, após a publicação não houve mudança significativa nas apostas para o próximo corte em novembro, de forma que uma diminuição de 0,25pp continua como cenário mais
provável, agora com cerca de 78% de probabilidade contra 76% antes da ata. Nas bolsas, tanto os índices acionários de NY, quanto as bolsas europeias tiveram um dia positivo. Com o S&P 500 renovando máxima histórica de fechamento. Em outros mercados, o dia foi de avanço dos rendimentos dos Treasuries e fortalecimento do dólar frente a outras moedas fortes.
Leia também
No Brasil, as quedas das cotações do minério de ferro e petróleo ditaram o tom negativo do Ibovespa que também foi pressionado pelo comportamento dos juros futuros que avançaram após o IPCA de setembro subir 0,44%, em linha com as projeções. Porém, o indicador acelerou na leitura dos últimos 12 meses ao atingir 4,42% ante 4,24% em agosto. Além disso, o dólar também acompanhou a direção
da moeda norte-americana no exterior e se apreciou 0,98% frente ao real. Ao término do pregão, o principal índice acionário brasileiro tinha queda de 1,18% aos 129.962 pontos e giro financeiro de R$ 20,5 bilhões. Na agenda de amanhã, o CPI dos EUA é destaque lá fora, ao passo que a Pesquisa Mensal do Comércio de agosto é esperada por aqui.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos