O Payroll dos Estados Unidos, divulgado nesta sexta-feira (6), frustrou as expectativas daqueles que esperavam uma sinalização mais clara sobre o ritmo de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, foram criados 142 mil empregos no país no mês passado, uma aceleração em comparação ao número revisado de 89 mil vagas criadas em julho, mas abaixo dos 165 mil empregos esperados pelo consenso. Por outro lado, a taxa de desemprego caiu a 4,2% em agosto, como esperado, enquanto o avanço salarial subiu 0,40% na taxa mensal e avançou 3,83% na anual, bem acima do previsto.
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Após muita volatilidade ao longo da manhã em meio aos dados divergentes, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) fecharam o dia com viés de baixa e os índices de Nova York apresentaram forte queda, assim como a cotação do petróleo.
Já na Europa o fechamento das principais bolsas também foi em baixa, com dados na zona do euro reforçando preocupações quanto ao ritmo da atividade do bloco.
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Por aqui, em dia de agenda esvaziada, a queda das ações em Nova York e o clima global de aversão ao risco pesaram sobre o Ibovespa, que encerrou o dia em baixa de 1,41%, aos 134.572 pontos e volume financeiro de R$ 17,9 bilhões.
No câmbio, o dólar avançou 0,3% frente ao real, cotado aos R$ 5,59, enquanto os juros futuros subiram.
Na agenda econômica da próxima semana, destaque para os dados de inflação nos EUA (CPI e PPI) e o IPCA no Brasil.
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