O destaque da agenda econômica global desta quarta-feira (13) foi a inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que não trouxe surpresas ao apresentar, em outubro, uma alta anual de 2,6% (vs. 2,4% na leitura anterior), ficando dentro do esperado. Após a divulgação dos dados, o mercado reforçou as apostas para um corte de 0,25 pp nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em dezembro, de acordo com ferramenta de monitoramento.
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Nos mercados, os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) não seguiram viés único ao longo dos vencimentos, o dólar se fortaleceu em escala global, e os índices de Nova York encerraram a sessão mistos, com movimentos contidos.
No Brasil, a agenda reservou o dado da pesquisa do comércio, que mostrou avanço mensal em setembro de 0,5%, ficando inferior à projeção do mercado, de +1,4%. O resultado, no entanto, ficou em segundo plano, uma vez que os investidores seguiram atentos ao noticiário sobre o pacote de redução de gastos.
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Neste sentido, a falta de um anúncio concreto deixou o Ibovespa volátil, oscilando entre altas e baixas, e encerrando a sessão próximo da estabilidade (+0,03%), aos 127.734 pontos, e volume financeiro superior a R$ 50 bilhões em dia de vencimento de opções sobre o índice, enquanto o dólar subiu 0,3%, aos R$ 5,79 e os juros futuros avançaram ao longo da curva, com algum viés de baixa nos vencimentos mais longos.
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