O clima de aversão ao risco voltou a prevalecer na sessão desta sexta-feira. A escalada das tensões no Oriente Médio se juntou às preocupações com a inflação persistente nos Estados Unidos e levou a uma nova correção nos preços das ações. Diante das incertezas geopolíticas, investidores optaram por reduzir o risco antes do fim de semana. Em Nova York, os três principais índices recuaram, apesar de um ajuste em baixa dos juros dos treasuries, pesando também sobre o desempenho da bolsa brasileira.
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Sem direcionadores positivos por aqui, o Ibovespa encerrou em baixa de 1,14%, aos 125.946 pontos e volume financeiro de R$ 23,3 bilhões. Na semana, a bolsa acumulou queda de 0,67%. Sob este clima, o dólar se valorizou frente às principais moedas e, no Brasil, teve avanço de 0,6%, aos R$ 5,12. Em termos de agenda, foi divulgado o resultado do setor de serviços, mostrando queda de 0,9% em fevereiro, pior que a mediana projetada, de alta de 0,2%. Por fim, a agenda da próxima semana reserva, no Brasil, a leitura do IBC-Br, visto como uma proxy do PIB. Nos EUA, saem dados do varejo e, na China, diversos indicadores de atividade.
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