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Os mercados internacionais encerraram a terça-feira (3) com viés positivo. Nos Estados Unidos, as bolsas subiram mesmo diante de dados econômicos mistos: o relatório JOLTS indicou resiliência no mercado de trabalho, enquanto as encomendas à indústria recuaram. Já na Europa, os principais índices fecharam em alta, impulsionados pela desaceleração da inflação na zona do euro, o que reforçou as expectativas de cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).
Em outros mercados, o petróleo avançou em meio a tensões renovadas entre Rússia e Ucrânia. Os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) subiram após declarações do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) sinalizando cautela quanto a cortes de juros, e o índice dólar (DXY) se fortaleceu.
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No Brasil, o Ibovespa interrompeu a sequência de quatro quedas recentes, apoiado por sinais de entendimento entre Executivo e Congresso sobre alternativas ao aumento do IOF. A proposta de um pacote fiscal baseado na venda de ativos do pré-sal trouxe alívioao câmbio, revertendo a alta do dólar frente ao real observada no início do dia. Ainda assim, a produção industrial abaixo do esperado e as incertezas fiscais mantiveram a cautela nos juros futuros. O Ibovespa avançou 0,56%, aos 137.546 pontos, com volumefinanceiro de R$ 21,7 bilhões. O dólar caiu 0,7%, cotado a R$ 5,64.
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