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Os mercados internacionais apresentaram viés substancialmente positivo nesta quinta-feira (8), impulsionados pelos comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a necessidade de redução das tarifas aplicadas à China. Esse alívio tarifário renovou o apetite por risco, levando a altas significativas nas bolsas europeias e americanas.
No Reino Unido, a Bolsa de Londres perdeu força após uma decisão monetária considerada hawkish (austera) do Banco da Inglaterra, apesar do corte das taxas de juros. O petróleo também registrou alta forte, refletindo tensões geopolíticas e uma possível maior demanda da China pela commodity.
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No Brasil, o Ibovespa renovou máxima histórica intradiária, influenciado pelo bom humor externo, impulsionado por resultados corporativos e pela expectativa de pausa no ciclo de alta da Selic após a decisão do Copom. Assim, o principal índice da B3 avançou2,12% aos 136.232 pontos e um fortíssimo volume financeiro de R$ 34,5 bilhões, apoiado principalmente pelas ações do setor financeiro, consumo e a Petrobras (PETR4).
Além disso, a melhora do ambiente global e a valorização do real contribuíram para a retirada de prêmios da curva de juros futura, principalmente nos vértices longos. Enquanto, no câmbio, o dólar recuou 1,46% em relação ao real, cotado a R$ 5,66. Entre a noite de hoje e manhã de sexta-feira, uma ampla gama de empresas irá divulgar os números do 1T25 –se a leitura do robusto número de resultados for positiva, é possível que a semana se encerre com renovação da máxima histórica de fechamento.
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