A quinta-feira (24) foi de indefinição para os índices acionários de NY, em resposta a dados econômicos e falas de autoridades monetárias. Na agenda de indicadores, os índices de gerentes de compras (PMIs) da indústria e de serviços vieram acima do esperado, bem como os pedidos semanais de auxílio-desemprego ficaram abaixo das expectativas – o que reforça o contexto de resiliência da economia. Contudo, o dia foi de retirada de prêmios nos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano).
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Enquanto na safra de balanços, as ações da Tesla impulsionaram o Nasdaq e na Europa resultados corporativos também apoiaram o avanço dos principais índices, mesmo que em magnitude contida.
Por aqui, pela manhã foi conhecido o IPCA-15 de outubro, que ficou acima das expectativas. Na leitura dos últimos 12 meses o índice acelerou para 4,47% ante 4,12% no mês anterior. Em efeito imediato o comportamento dos juros futuros foi de mais exigência de prêmios ao longo de toda curva, porém as falas de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, dando ênfase à agenda de revisão de gastos e reforço ao arcabouço fiscal, e de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), de que o colegiado não se baseia apenas no comportamento do mercado para tomada de decisão, contribuíram para uma inversão nos juros futuros, ao passo que na última hora de negociação todos os vencimentos mostravam queda, abrindo espaço para busca por ativos de risco.
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Desta forma, o Ibovespa interrompeu a sequência negativa e subiu 0,65% cotado aos 130.067 pontos e giro financeiro de R$ 18 bilhões.
No câmbio, o dólar depreciou 0,53% frente ao real e encerrou próximo de R$ 5,66.Após o fechamento de mercado a safra de balanços do 3º trimestre começa a ganha relevância. São esperados os resultados de Vale (VALE3), Suzano (SUZB3) e Multiplan (MULT3).
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