Nesta quinta-feira (26), o reforço no compromisso do governo da China com estímulos à economia do país trouxe o apetite por risco de volta aos mercados globais. Paralelamente, nos Estados Unidos, a leitura final do PIB do 2T24 confirmou um crescimento anualizado de 3%, trazendo uma percepção de resiliência da economia e reduzindo as expectativas de um relaxamento monetário mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em 2024.
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Nas bolsas, após fechamento em alta na Europa, os índices de Nova York também avançaram, com S&P500 renovando máxima histórica. Entre as commodities, os metais básicos receberam impulso das medidas da China, com cobre e minério de ferro subindo 3% e 1,75% respectivamente.
Por outro lado, o petróleo chegou a recuar mais de 4% em meio a rumores de que a Arábia Saudita planeja abandonar sua meta de preço como tentativa de retomar participação no mercado -e de que a organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pretende ampliar produção a partir de dezembro.
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No Brasil, o Ibovespa avançou com apoio da Vale (VALE3) e pares do setor, apesar da queda do petróleo. No fim da sessão, o Ibovespa tinha alta de 1,08% aos 133.010 pontos, com volume financeiro de R$ 27 bilhões, enquanto o dólar recuou 0,6% frente ao real, cotado a R$ 5,44.
Amanhã, a agenda local reserva os dados de criação de empregos pelo CAGED e o IGP-M. Nos EUA, atenção aos dados de renda e gastos pessoais.
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