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Em dia de decisão de política monetária nos Estados Unidos, os mercados globais encerraram a sessão com viés misto. O Federal Reserve reduziu os juros em 0,25 p.p.., reiniciando o ciclo de flexibilização. Além disso, sinalizou mais dois cortes até o fim do ano, reforçando a perspectiva de juros mais baixos à frente.
Apesar da reação inicial positiva, os ativos passaram a operar com maior volatilidade após as falas de Jerome Powell, que alertou para o aumento dos riscos no mercado de trabalho e para a persistência da inflação. Neste contexto, os juros dos Treasuries avançaram em toda a extensão da curva, enquanto o índice DXY reverteu perdas e voltou a subir, refletindo o ajuste das expectativas em relação à trajetória da política monetária americana.
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No Brasil, o Ibovespa fechou em alta e renovou máxima histórica, apoiado pela perspectiva de maior entrada de capital estrangeiro com o início do ciclo de cortes nos EUA. O principal índice da B3 subiu 1,06%, aos 145.594 pontos, com giro financeiro de R$ 25,1 bilhões. Já o dólar encerrou estável frente ao real (+0,06%), cotado a R$ 5,30.
A curva de juros futuros recuou levemente, reforçando a expectativa de flexibilização monetária local entre dezembro e janeiro. Como destaque da agenda doméstica, a decisão do Copom será conhecida após o fechamento desta edição, com expectativa de manutenção da Selic em 15%
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