As dúvidas sobre o cenário econômico e geopolítico em nível global aumentaram nesta terça-feira (30), dificultando o posicionamento de investidores no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, leituras fortes do mercado de trabalho e confiança do consumidor ampliaram a incerteza quanto aos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na véspera de decisão de juros.
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Em meio à busca por ativos seguros, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida pública dos EUA) apresentaram recuo na sessão, enquanto os índices de Nova York tiveram comportamento misto, com S&P 500 e Nasdaq caindo e Dow Jones em alta. Já na Europa, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro avançou mais que o esperado no segundo trimestre, mas a economia da Alemanha, a maior da região, teve contração inesperada no período. Com os dados e de olho na temporada de balanços, o mercado acionário europeu também operou sem direção única.
No Brasil, o Ibovespa hoje foi novamente penalizado pela desvalorização das commodities – as matérias-primas recuaram pela terceira sessão consecutiva, sentindo o peso de dúvidas com a demanda global, dada a tendência de desaceleração do crescimento da China e de regiões da Europa. Internamente, além da cautela antes do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, o desconforto com a situação fiscal ainda persiste e segue limitando o apetite ao risco nos mercados.
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Neste sentido, o Ibovespa teve queda de 0,64% aos 126.139 pontos, com giro financeiro de R$ 17 bilhões, enquanto o dólar recuou 0,15% frente ao real, cotado a R$ 5,62.
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