Nesta segunda-feira (23), dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) consolidaram a perspectiva de que a taxa de juros americana deve continuar caindo nos próximos meses, mas em um ritmo menos agressivo do que o corte inicial de 0,5 ponto percentual. As autoridades reiteraram que os riscos estão equilibrados para inflação e emprego, sinalizando resiliência da economia.
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Nesse contexto, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) permaneceram próximos da estabilidade, o dólar teve leve alta em escala global e os índices de Nova York deram continuidade ao movimento positivo da última semana, com os índices Dow Jones e S&P 500 renovando recordes de fechamento.
Na Europa, o fechamento das bolsas também foi positivo, apesar dos PMIs decepcionantes na zona do euro, Alemanha e Reino Unido.
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No Brasil, a preocupação com o cenário fiscal ganhou novo capítulo após o governo reduzir, no fim da semana passada, o grau de contingenciamento de despesas deste ano. Além disso, a piora nas expectativas de inflação trazida pelo Boletim Focus também contribuiu para a aversão ao risco.
Na sessão, o Ibovespa confirmou sua quinta queda consecutiva, com recuo de 0,38%, aos 130.568 pontos, com giro financeiro de R$ 19,5 bilhões.
No câmbio, o dólar avançou 0,26% frente ao real, cotado a R$ 5,54, enquanto nos juros futuros o movimento foi novamente de forte alta nos vencimentos médios e longos.
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