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Os mercados globais encerraram o dia em tom negativo nesta segunda-feira (7), refletindo a cautela dos investidores diante da expectativa por novos anúncios do presidente americano, Donald Trump, sobre tarifas comerciais. A ameaça de uma sobretaxa de 10% a países do Brics, incluindo o Brasil elevou a aversão ao risco, pressionando as bolsas em Nova York e impulsionando os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e o dólar no cenário internacional.
No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento externo e fechou em queda, após recentes máximas históricas. O principal índice da B3 recuou 1,26%, aos 139.490 pontos, com giro financeiro de R$ 17 bilhões, enquanto a moeda americana avançou 0,98%, encerrando cotada a R$ 5,48. Os juros futuros também subiram, acompanhando os Treasuries e refletindo a percepção de risco fiscal doméstico, mesmo diante da deflação mais intensa do IGP-DI em junho. Entre os destaques positivos do pregão, os Frigoríficos se sobressaíram, impulsionados pela valorização do dólar, que favorece as exportações. Na ponta negativa, ações cíclicas ligadas ao consumo doméstico recuaram diante da alta dos juros Futuros.
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