A sessão desta terça-feira (9) foi novamente escassa em termos de indicadores econômicos, com a cautela voltando a predominar nos mercados estrangeiros, enquanto investidores se posicionam para a divulgação amanhã da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e da inflação ao consumidor (CPI).
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O CPI, inclusive, deve colocar à prova o argumento do presidente do Fed, Jerome Powell, de que as leituras mais firmes de janeiro e fevereiro podem ter representado um mero solavanco na trajetória de desinflação.
Neste ambiente, as bolsas de Nova York encerraram o dia apenas mistas, enquanto as da Europa caíram, a despeito do recuo apresentado pelos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) – a partir de um aumento da demanda por ativos seguros.
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Entre as commodities, após mais um forte avanço do minério de ferro nesta madrugada na China, desta vez superior a 5%, o petróleo Brent encerrou o dia em queda de 1,06% em meio às persistentes incertezas no oriente médio.
No Brasil, o Ibovespa descolou das bolsas do exterior e avançou pela segunda sessão consecutiva, apoiado principalmente pelos ativos sensíveis à curva de juros e com exposição à atividade doméstica, na esteira do alívio observado na curva a termo do País. Por outro lado, apesar da forte alta do minério de ferro, as ações da Vale (VALE3) recuaram em movimento de realização de lucros após forte alta na véspera.
Na sessão, o principal índice da B3 subiu 0,80% aos 129.890 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,47%, cotado a R$ 5,01.
Para esta quarta-feira, dados de inflação ganharão destaque, com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil às 9h e CPI nos Estados Unidos às 9h30, além da ata do Fed, que será conhecida às 15h.
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