A quinta-feira (30) trouxe uma série de importantes dados econômicos dos Estados Unidos. Por lá, o Produto Interno Bruto (PIB) do 4T24 avançou 2,3% na leitura anual, abaixo da expectativa de 2,6%, o núcleo do índice de preços ao consumidor (PCE) acelerou em relação à última leitura para 2,5% (vs. 2,2%), em linha com o esperado, e os pedidos semanais de auxílio desemprego ficaram abaixo do projetado pelo consenso. Em meio a sinais distintos de inflação e atividade, os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) encerraram o dia com viés de baixa, enquanto os índices de Nova York apresentaram alta moderada.
Já na Europa, as principais bolsas encerraram a sessão em alta após o Banco Central Europeu cortar suas taxas de juros em 0,25pp, em linha com as expectativas.
Por aqui, o Ibovespa disparou apoiado por um forte movimento de queda dos juros futuros. Como pano de fundo para a melhora técnica está a leitura de um Copom mais brando, dados mais fracos que o esperado do mercado de trabalho –sugerindo redução da pressão inflacionária, além do superávit primário do Governo Central em dezembro, melhorando a percepção do cenário fiscal. Na sessão, o principal índice da B3 teve forte avanço de 2,82% aos 126.913 pontos, com giro financeiro de R$ 25,4 bilhões. No câmbio, o dólar recou 0,23% em relação ao real, cotado a R$ 5,85.
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