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Após uma manhã marcada por tensão nos mercados globais, em meio à possibilidade de demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, por Donald Trump, os índices de Nova York encerraram a quarta-feira em alta, com a Nasdaq renovando sua máxima de fechamento.
O movimento foi impulsionado pela queda nos rendimentos dos Treasuries, após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) abaixo das expectativas, o que contribuiu para o enfraquecimento global do dólar.
Na Europa, porém, o fechamento foi negativo, refletindo a cautela com o cenário econômico. O petróleo também recuou, diante das incertezas geopolíticas envolvendo os Estados Unidos e o Oriente Médio.
No Brasil, o Ibovespa ensaiou recuperação e fechou em leve alta de 0,19%, aos 135.511 pontos, encerrando uma sequência de sete quedas consecutivas. O volume financeiro somou R$ 20,4 bilhões.
Apesar da recuperação do índice, os juros futuros e o dólar seguiram em alta, refletindo o impacto da ofensiva comercial dos EUA contra o Brasil, com ameaça de tarifas de 50% e investigação sobre práticas comerciais. O dólar encerrou o dia com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,56.
Entre os destaques setoriais, o índice de consumo liderou os ganhos do dia, enquanto, na ponta oposta, o índice imobiliário foi o único a encerrar em leve queda.
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