No exterior, a segunda-feira (11) foi de agenda esvaziada e liquidez reduzida, diante do feriado nos EUA que manteve o mercado de Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) fechado, mas com negociação normal entre os índices acionários.
Leia também
Por lá, os investidores seguem na expectativa pela divulgação de importantes dados econômicos, como a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e uma nova rodada de falas dos principais banqueiros centrais do globo, como Jerome Powell (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Christine Lagarde (BCE) e Andrew Bailey (BoE), no decorrer da semana.
Nas bolsas, após fecharem a semana anterior com recordes, os índices de Nova York iniciaram a semana na mesma dinâmica –renovando máximas históricas ao longo do dia. Já na Europa, os mercados acionários também avançaram, recuperando as perdas registradas com preocupações sobre possíveis tarifas a serem impostas por Trump à União Europeia.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Por aqui, as incertezas quanto a medidas protecionistas e potencialmente inflacionárias que poderão ser tomadas pelo novo governo norte-americano, somadas à demora do governo brasileiro em anunciar o pacote de cortes de gastos provocaram novo avanço nos juros futuros e no dólar, limitando o apetite ao risco na bolsa.
Mas apesar do ambiente técnico adverso e da queda das principais commodities, o Ibovespa encerrou o dia próximo da estabilidade aos 127.874 pontos (+0,03%), com giro financeiro de R$ 20,3 bilhões.
No câmbio, o dólar avançou 0,6% frente ao real, cotado a R$ 5,77.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade