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Os mercados globais encerraram a sessão desta terça-feira (16) em tom de cautela, com os investidores à espera de decisões relevantes de política monetária nos Estados Unidos. A expectativa de cortes nas taxas de juros pressionou o dólar, que renovou mínimas frente às principais moedas. Em Nova York, os índices acionários fecharam com viés de baixa, refletindo dados contraditórios dos setores de varejo e indústria.
Na Europa, os ganhos foram limitados pelo desempenho fraco do setor financeiro. Já na Ásia, as bolsas avançaram com firmeza, com Tóquio e Seul atingindo novos recordes históricos. Entre as commodities, o ouro registrou nova máxima, enquanto o petróleo subiu mais de 1%, impulsionado por tensões geopolíticas e pela desvalorização da moeda americana. O minério de ferro também teve alta, favorecendo ações ligadas ao setor no mercado brasileiro.
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No cenário doméstico, o Ibovespa se descolou do exterior e voltou a acelerar na reta final da sessão, encerrando com alta de 0,36%, aos 144.062 pontos, com volume financeiro de R$ 21 bilhões. O movimento foi impulsionado por papéis dos setores de materiaisbásicos, consumo e imobiliário, que lideraram os ganhos em meio ao apetite renovado dos investidores, mesmo diante da ausência de novos catalisadores locais.
No câmbio, o dólar seguiu a tendência global e recuou 0,44% frente ao real, cotado a R$ 5,30. A curva de juros apresentou comportamento misto: os vencimentos curtos permaneceram estáveis, enquanto os médios e longos recuaram levemente, dando continuidade ao alívio observado na véspera. O movimento reflete dados sólidos do mercado de trabalho e a manutenção de uma postura conservadora por parte do Banco Central.
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