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Fechamento de Mercado: Ibovespa corrige com pressão das commodities

Confira os detalhes do pregão desta terça-feira (16)

Após o relatório de vendas no varejo dos Estados Unidos indicar estabilidade na atividade econômica do país, os investidores passaram a considerar como certo o início do ciclo de cortes de juros em setembro. A previsão parte da ideia de que o processo de desinflação está em andamento, em linha com o recente direcionamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell.

Nesse contexto, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida pública dos EUA) recuaram na sessão e já embutem 100% de chance de uma primeira redução de 0,25 ponto porcentual nos Fed Funds, como são chamadas as taxas básicas de juros na maior economia do mundo.

No mercado de ações, os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram máxima histórica de fechamento, em meio à rotação de gigantes de tecnologia para small caps e setores industriais, saúde e financeiro. Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, ampliando as perdas da véspera, com fraco desempenho das mineradoras após o corte de projeção da Rio Tinto.

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No Brasil, após onze altas consecutivas, o Ibovespa realizou lucros e sofreu correções. Esse movimento foi impulsionado, em grande parte, pela desvalorização dos papéis ligados a commodities, devido à fragilidade da economia chinesa.

Por outro lado, com apoio do cenário de apetite ao risco e redução dos prêmios na curva de juros nos Estados Unidos e no Brasil, algumas ações do setor de consumo e financeiro se recuperaram das perdas de ontem e ofereceram alguma limitação ao movimento negativo. Neste contexto, o principal índice da B3 recuou 0,16% aos 129.110 pontos, com giro financeiro de R$ 17,8 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,28% frente ao real, cotado a R$ 5,43.

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