
Ouça aqui o fechamento de mercado no Spotify
No exterior, a quinta-feira (7) foi marcada por volatilidade, com os mercados encerrando o dia sem direção única, em meio à intensificação da guerra comercial liderada pelo presidente americano Donald Trump, que elevou tarifas sobre semicondutores. Apesar do ambiente geopolítico conturbado, os dados da balança comercial chinesa superaram as expectativas, oferecendo suporte aos ativos de países emergentes e ajudando a suavizar o sentimento de cautela.
Nos Estados Unidos, declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Atlanta, Raphael Bostic, indicando a possibilidade de apenas um corte de juros em 2025, trouxeram dúvidas sobre o ritmo da política monetária. Ainda assim, os Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública emitidos pelo governo norte-americano) e o índice dólar (DXY) registraram variações apenas modestas, com viés levemente positivo.
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No Brasil, o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – fechou em alta, voltando a superar os 136 mil pontos, sustentado por resultados corporativos positivos e pela queda dos juros futuros, em linha com o recuo do dólar e a deflação nos índices de preços. Pela manhã, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apontou queda de 0,07% em julho — abaixo da deflação de 1,8% registrada no mês anterior, mas acima da expectativa do mercado (-0,13%).
No acumulado do ano, o índice apresenta deflação de 1,82%, enquanto a variação em 12 meses é de alta de 2,91%. Ao fim da sessão, o Ibovespa avançou 1,48%, aos 136.528 pontos, com volume financeiro de R$ 23,8 bilhões. O dólar comercial recuou 0,74%, encerrando cotado a R$ 5,42.
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